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Gestão

#44 – O que ninguém fala sobre empreendedorismo | Entrevistados: Cadu Cerizze e Erick Vils

Adriano Martins Antonio 29 de outubro de 2021 1203 504 5


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Empreender não é fácil – é uma carreira solitária e de muitas responsabilidades. Por isso, saber o essencial sobre o assunto é fundamental!

Para ajudar, conversamos com Erick Vils e Cadu Cerizze, investidores anjo e empreendedores que estão à frente da Mokaly, empresa que oferece soluções para a transição da experiência do escritório presencial para o remoto.

Sobre a trajetória dos dois, Erick conta que ambos nasceram em uma região próxima no Rio de Janeiro, mas que só se conheceram em um projeto piloto, de empresa para empresa. Cadu contou um pouco sobre esse projeto: “Começamos esse projeto há anos atrás, e depois disso tivemos um relacionamento super complementar, gostamos de trabalhar em conjunto. Nos encontramos em co-working, trabalhamos em projetos diferentes e em empresas diferentes.” Cadu também diz que o trabalho flui bem pelo fato de Erick ser especialista em tecnologia, enquanto que ele foca na parte do negócio.

Erick e Cadu também explicam o que constitui ser um empreendedor de fato. Para Erick, um empreendedor é aquele que está disposto a correr mais riscos. Enquanto isso, Cadu conta que o conceito de empreendedorismo em uma startup possui um diferencial, que é de toda a capacidade tecnológica que ela dispõe.

Sobre o empreendedor no Brasil, Cerizze diz os pontos que favorecem ser brasileiro nesse sentido: “Por ser brasileiro, precisamos ser muito criativos para lidar com muitos problemas. O brasileiro identifica problemas, e dentro de cada problema existe uma oportunidade.” Enquanto isso, Erick destaca que o brasileiro nem sempre é motivado a empreender, por conta do excesso de burocracia. Por outro lado, ele diz que esse fator também se mistura nesse caldeirão, que faz com que o brasileiro adquira uma capacidade de se adaptar e empreender.

Aliás, Erick foi diretor da Associação Brasileira de Franchising (ABF) durante dois anos, e esclarece algumas impressões que a maioria tem sobre ser um franqueado e na teoria não ser empreendedor. Perguntado sobre isso, ele responde: “Alguém que assume uma franquia também está correndo riscos”, e complementa: “O risco em ser um franqueado diminui, mas não é eliminado.”

Cadu também ressalta que alguém com um cargo de analista ou gerente também pode ter uma mentalidade empreendedora, se destacando em uma estrutura meritocrática. Além disso, o entrevistado também desmistifica a questão de ter uma ideia própria para ser um empreendedor. “Às vezes, você pode olhar para o negócio de alguém que você admira e ajudar a pessoa nesta trajetória”, explica ele.

Em seguida, Erick ressalta que nem sempre você terá um “click” para uma ideia, mas que os testes podem fazer com que a gente observe um problema.

Outro ponto abordado na conversa foi como as startups são mais atrativas para investidores em comparação a empresas que tem um plano mais definido de negócio. Segundo Cadu, a resposta para essa tendência está na forma como as startups planejam. “O planejamento de startup exige que você se adapte com mais velocidade. Muitas coisas pegam a gente de surpresa, e essa capacidade de se adaptar tem sido testada”, diz o entrevistado.

Erick complementa relatando a sua situação em particular: “No meu caso, eu não apenas invisto, mas ajudo nessas soluções.” Ele também conta que o que o motiva a ser um empreendedor é a possibilidade de solucionar problemas.

E qual é o problema que a Mokaly resolve? Erick responde: “A integração de times distribuídos. Pegamos aspectos do presencial e do virtual, combinando ambos os mundos.” Cadu também responde, dizendo que a tecnologia que a Mokaly oferece surgiu em um momento obrigatório, por conta da pandemia. “A Mokaly se posiciona entregando o melhor dos dois mundos (presencial e virtual)”.

Eric e Cadu também refletiram sobre qual será o modelo de trabalho mais aceito a partir de agora. “As pessoas de TI querem o remoto”, diz Eric, lembrando que essa situação se agrava ainda mais em outras profissões. Cadu lembra como a Mokaly pode ajudar nesses novos ambientes de trabalho: “Entregamos a Mokaly para os gestores que sentem falta da visibilidade do presencial.”

Vils diz que o trabalho remoto oferece algumas oportunidades para as organizações. “Na tecnologia, uma empresa que não adotar o remoto vai ficar restrito a contratar em um raio de 25km, tendo poucas opções de contratação e correndo o risco de contratar uma pessoa que não está tão habilitada assim”, o investidor explica.

Cerizze também ressalta outras qualidades da ferramenta da Mokaly: “Um ponto muito importante da própria ferramenta é a visibilidade da sala. Em outras ferramentas, você só vê aquilo que você participa. Essa visibilidade é uma experiência que muda completamente o trabalho remoto.”

Em suma, a ferramenta é ótima para o gestor, mas como ela impacta o funcionário? “As ferramentas de monitoramento são para o próprio colaborador, para entender quantas horas ele ficou em reunião, se ele precisa focar mais no trabalho”, explica Cadu.

Por fim, Erick conta que a Mokaly também foca nos índices de felicidade: “Estamos preocupados com a saúde mental e queremos agregar em relação a isso.”

CUPOM DE DESCONTO PARA FERRAMENTA DA MOKALY: TWT. Para aproveitar, clique aqui.

Ouça a entrevista na íntegra!
Este podcast é um oferecimento da PMG Academy e é patrocinado pela BRQ Digital Solutions.

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